quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Um Caso para Pensar

Na última quarta-feira, íamos, eu e minha esposa, de retorno para Curitiba. Pensamos em ir pela BR376 que  nos livrava do estrupício da balsa. Soubemos entretanto que a BR 376 estava em operação de manutenção e portanto a nossa viagem atrasaria em aproximadamente 2h por conta da dita manutenção. ( Aí, já aparece um problema de gestão dos responsáveis por essa rodovia, pois obras na pista, se bem planejadas, diminuem a velocidade mas não paralizam o fluxo). Por conta dessa falta de planejamento decidimos então ir pelo estrupício. No caminho já fomos pensando: tomara que seja rápido, tomara que já tenha lá uma balsa, tomara que não peçam para a gente desembarcar, tomara que corra tudo bem, etc. Na guarita pagamos o pedágio e ingressamos na fila. Por 2 minutos perdemos a balsa que estava estacionada, então ficamos aguardando a seguinte. Nesse tempo pensei várias vezes no quanto faz falta essa dita Ponte. Me senti como gado em fila esperando para embarcar em uma plataforma flutuante, e aí ir deslizando sobre as águas, até o outro lado da baía. Até que embarcamos fomos abordados umas 18 vezes por todos os tipos de vendedores: de cd pirata, de casquinhas, de loteria, de cocada, de amendoim, de cerveja, de panos para prato, etc.... etc....
Como se já não bastasse ser obrigado a subir na plataforma flutuante em substituição ao direito da ponte houve aqueles que batiam no vidro do carro, toc, toc, toc..... toc... toc....toc....., para que eu abrisse a janela para que ele pudesse oferecer, sei lá o que, que estava vendendo. Porra! que merda! Que falta faz uma Ponte!!!!

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