sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Guaratuba e a Ponte

Nota-se que a concessionária da travessia está se esforçando a fim de garantir a melhor qualidade na prestação dos serviços, embora, o que a população do Paraná deseja, seja outra solução. A travessia embarcada é um provisório que se perpetuou devido à má vontade de se fazer melhor. A população merece solução moderna, a ponte, pois o tempo é um ativo importante nos dias de hoje. Não há cidadão contente quando lhe tiram o tempo, nem quando lhes roubam o direito de usufrir das tecnologias disponíveis. A vontade de fazer, de elaborar, de edificar, de construir, é uma qualidade do homem capaz e desejoso. Aos homens sem essa qualidade deveremos dar nosso  repúdio. Vivemos em uma época onde as tecnologias estão presentes e ao fácil alcance de todos que assim desejam. A permanência de uma travessia  embarcada, hoje em dia, é um acinte à razão de ser, onde o bem de um vale mais do que o bem de todos.
Os políticos, prefeitos, governador e demais representantes públicos permanecem mudos, enquanto o povo se engasga e não consegue deglutir algo tão mofado e indesejável que lhes põe  à mesa. Mesa essa  que deveria ser melhor servida, pois é a mesa dos anfitriões,  cidadãos que pagam a conta.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O tempo

O tempo é a perdição da vida
Ele fere, marca e mata
Não fosse o tempo haveria a eternidade sem tempo
O júbilo de ser sem contar
Quem sabe se por um momento não matamos tempo
E viveremos sem ele
Mais felizes


koppe

sábado, 12 de novembro de 2011

Ponte é Caminho

Uma viagem não é somente chegar ao destino. Uma viagem é a curtição do caminho. Por isso, o caminho deve ser belo, prazeroso, harmonioso, e deve conter lindas paisagens, e muitas opções de utilidade, pois o destino nem sempre é o melhor de uma viagem.
koppe

quinta-feira, 3 de novembro de 2011



pensador.info

Um Caso para Pensar

Na última quarta-feira, íamos, eu e minha esposa, de retorno para Curitiba. Pensamos em ir pela BR376 que  nos livrava do estrupício da balsa. Soubemos entretanto que a BR 376 estava em operação de manutenção e portanto a nossa viagem atrasaria em aproximadamente 2h por conta da dita manutenção. ( Aí, já aparece um problema de gestão dos responsáveis por essa rodovia, pois obras na pista, se bem planejadas, diminuem a velocidade mas não paralizam o fluxo). Por conta dessa falta de planejamento decidimos então ir pelo estrupício. No caminho já fomos pensando: tomara que seja rápido, tomara que já tenha lá uma balsa, tomara que não peçam para a gente desembarcar, tomara que corra tudo bem, etc. Na guarita pagamos o pedágio e ingressamos na fila. Por 2 minutos perdemos a balsa que estava estacionada, então ficamos aguardando a seguinte. Nesse tempo pensei várias vezes no quanto faz falta essa dita Ponte. Me senti como gado em fila esperando para embarcar em uma plataforma flutuante, e aí ir deslizando sobre as águas, até o outro lado da baía. Até que embarcamos fomos abordados umas 18 vezes por todos os tipos de vendedores: de cd pirata, de casquinhas, de loteria, de cocada, de amendoim, de cerveja, de panos para prato, etc.... etc....
Como se já não bastasse ser obrigado a subir na plataforma flutuante em substituição ao direito da ponte houve aqueles que batiam no vidro do carro, toc, toc, toc..... toc... toc....toc....., para que eu abrisse a janela para que ele pudesse oferecer, sei lá o que, que estava vendendo. Porra! que merda! Que falta faz uma Ponte!!!!